Pensão por morte: como garantir pensão do INSS para os filhos?

Perder um ente querido é sempre traumático, mas saber que os filhos têm direito à pensão por morte do INSS pode trazer segurança financeira em um momento tão difícil. Este guia explica quem tem direito, quais documentos reunir e como requerer o benefício.


1. O que é pensão por morte do INSS?

A pensão por morte é um benefício previdenciário pago aos dependentes do segurado falecido (aposentado ou em atividade) para substituir a renda que ele deixaria de perceber. Para filhos menores de 21 anos — ou inválidos em qualquer idade — esse valor garante sustento até o alcance da maioridade ou recuperação da incapacidade.


2. Quem tem direito ao benefício?

Segundo a Lei 8.213/91, são beneficiários:

  • Filhos até 21 anos (ou estudantes até 24 anos, se comprovado ensino superior);
  • Filhos inválidos em qualquer faixa etária;
  • Filhos com deficiência intelectual ou mental, sem limite de idade.

Se houver múltiplos dependentes, a pensão é dividida igualmente, observando-se o valor máximo de 100% do salário de benefício do segurado.


3. Documentos necessários

Antes de solicitar à Previdência, reúna:

  • Certidão de óbito do segurado;
  • Documentos de identificação dos filhos (certidão de nascimento ou RG);
  • CPF do segurado e dos beneficiários;
  • Carteira de trabalho ou extrato CNIS para comprovar qualidade de segurado;
  • Histórico escolar (para estudantes até 24 anos);
  • Laudo médico ou laudo pericial (no caso de invalidez ou deficiência).

4. Como requerer a pensão por morte

  1. Agendamento no site ou app Meu INSS;
  2. Preenchimento do requerimento online, anexando documentos digitalizados;
  3. Acompanhamento do processo pelo portal ou telefone 135;
  4. Recurso ou revisão, se houver indeferimento ou valor incorreto.

O prazo para protocolo segue o calendário de agendamento, mas não há decadência para requerer o benefício.


5. Impasses comuns e como superar

  • Recusa por falta de comprovação de dependência: apresentar provas adicionais (declaração de imposto de renda, matrícula escolar).
  • Valor menor do que o esperado: pode ser necessária revisão de cálculo por erro no CNIS ou na interpretação das regras de divisão entre dependentes.
  • Atraso no pagamento: o advogado pode propor ação judicial para antecipar parcelas e corrigir atrasos.

Para maximizar suas chances de sucesso e evitar erros no pedido, conte com um advogado cível da Rodrigues & Ortiz Advogados, especialista em Direito Previdenciário e aposentadorias.


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