Como funciona a busca e apreensão de veículos em alienação fiduciária

Quando um veículo é adquirido por financiamento, ele permanece em alienação fiduciária: o bem serve de garantia ao empréstimo até a quitação total das parcelas. Enquanto houver saldo devedor, a propriedade é do credor (instituição financeira), e o comprador detém apenas a posse direta.


1. Propriedade Fiduciária e Inadimplemento

  • Alienação fiduciária: o contrato de financiamento estipula que o carro só será definitivamente seu após pagamento integral.
  • Inadimplemento: atraso em uma ou mais parcelas autoriza o credor a exigir a devolução do bem.

2. Ação de Busca e Apreensão

  1. Pedido judicial: o banco ingressa com uma ação de busca e apreensão, solicitando autorização para retomar o veículo.
  2. Prazos legais:
    • Entrega voluntária: 5 dias após o mandado (contados da citação) para quitar o débito e evitar a perda do carro.
    • Prazo de defesa: 15 dias para apresentar contestação e arguire-la em juízo.
  3. Consequências do não cumprimento:
    • Perda da posse imediata do veículo, que pode ser levado a leilão;
    • Presunção de veracidade dos fatos narrados pelo credor, com condenação ao pagamento de custas e honorários.

3. Como Evitar a Reversão do Bem

  • Regularização imediata: negociação direta com o banco ou financeira para quitação ou acordo de pagamentos.
  • Assistência jurídica: análise de cláusulas contratuais e cálculo de multas ou juros abusivos.

Para orientação especializada, conte com um Advogado de Direito do Consumidor capaz de:

  • Avaliar a legalidade dos encargos aplicados;
  • Negociar prazos e valores de forma estratégica;
  • Propor soluções extrajudiciais ou, se necessário, impugnar a ação de busca e apreensão.

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Escritório de Advocacia em Campo Grande - Rodrigues & Ortiz

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